sábado, 25 de agosto de 2012

OS GASES DO BOI

Os gases do boi: quanta bobagem!
Nossos pastos podem sim produzir proteína de boa qualidade, empregos e renda, ao mesmo tempo que mitigam a emissão de gases de efeito estufa
É uma conta relativamente simples: cada boi (que as vacas me perdoem o machismo, mas vou chamar todo mundo de boi mesmo) emite aproximadamente 57 kg de metano (CH4) por ano, em média. Esse valor vezes 200 milhões de cabeças, se chega a um número enorme, equivalente a 63% do metano emitido no Brasil, ou 48% dos gases de efeito estufa. Por essas contas, cada kilo de carne consumida equivaleria 300 kg de gás de efeito estufa emitidos. Assustador, não? Verdade? Não.
Dizem que para todo problema existe uma solução simples, rápida e errada. Esse é bem o caso. Em primeiro lugar se considera, nessa conta, que todos os 200 milhões de bois, vacas, bezerros, novilhas emitem a mesma quantidade de gás – primeira mentira – a emissão de gases depende da quantidade de alimento ingerida. Assim, se contarmos o rebanho de mamando a caducando, a conta fica já bem menor. Depois, de onde vem o carbono que o boi emite por flatulência e eructação (arroto, para os íntimos)? Vem do alimento consumido, normalmente do pasto, no Brasil.
O carbono consumido como alimento é transformado principalmente em carne, leite e dejetos, que retornam ao chão, mais aquela parte que vai para a atmosfera. Então, para o boi crescer, para a vaca produzir leite, e também para emitir metano, é necessário que se alimente de carbono, ou seja, de capim.
De onde vem o carbono do capim? Da atmosfera. Ou seja, o carbono ou metano, emitido pelo boi, é apenas uma devolução do que já estava na atmosfera. Mais simplesmente: o boi não fabrica carbono. Muda sua forma, o que muda um pouco o potencial de aquecimento global, mas não “aparece” carbono no sistema. E se o boi for confinado? Se for confinado, come o carbono do milho, da soja, etc., que também pegaram o carbono da atmosfera.
Bom, se o carbono vem do capim, como será que essa coisa funciona? Como será o balanço de carbono do pasto? Na região dos cerrados, em diferentes sistemas de uso e manejo da terra, os maiores estoques de C estão relacionados com a presença de forrageiras, resultando na seguinte ordem decrescente de estoques de C no solo: pastagem permanente - integração lavoura-pecuária sob plantio direto - lavoura em semeadura direta - lavoura em cultivo convencional.
As taxas de acúmulo de C nos solos do cerrado variam de 0,8 a 2,8 t ha/ano, dependendo do manejo. Em regiões originalmente sob Mata Atlântica, pastagem bem manejada fixa 2,7 t ha ano de carbono, em média, enquanto que na região Amazônica a média é de 300 kg ha/ano.
Note-se que são pastagens sob pastejo, ou seja, com boi comendo. É bom lembrar que a pastagem degradada não faz nada disso, porque o capim cresce pouco e, portanto, fixa pouco carbono da atmosfera. Mas, mesmo assim, o boi comendo em pasto ruim só pode emitir o que comeu, ou seja, pode não haver ganho de carbono no solo, mas não pode haver emissão líquida, porque mágica não existe.Agora, vamos retomar aquela conta do início, mas levando em conta que não existe boi sem comida, sem pasto. Contando as estimadas 200 milhões de cabeças de bovinos no Brasil - que ocupariam talvez 70 milhões de hectares de pastos bem manejados. Se considerarmos o sequestro de apenas 1 t ha ano de carbono, a pecuária estaria fixando no solo algo em torno de 70 milhões de toneladas de carbono, ou cerca de 90 milhões de toneladas de metano, equivalentes a aproximadamente 2,0 bilhões de toneladas de CO2, já descontados os gases emitidos.
O bandido virou mocinho? Ou será que existem interesses não confessados em prejudicar o desenvolvimento de nossa pecuária? Como já se disse, uma estatística bem torturada revela qualquer coisa.
Resumindo, nossos pastos podem sim produzir proteína de boa qualidade, empregos e renda, ao mesmo tempo que mitigam a emissão de gases de efeito estufa. Basta, para isso, empregarmos o conhecimento que já temos.
Fonte: Ciro Rosolem é membro do Conselho Científico para Agricultura Sustentável
DBO: http://www.portaldbo.com.br/novoportal/Site/Opinioes/FORUM/4701,,Os+gases+do+boi+quanta+bobagem.aspx
Imagem: http://www.ecodebate.com.br/2009/11/26/documento-elaborado-por-pesquisadores-da-usp-em-piracicaba-mostra-o-impacto-da-pecuaria-no-ambiente/
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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

MASTITE BOVINA, PREVENIR É O MELHOR CAMINHO

A mastite bovina é a inflamação da glândula mamária e sua intensidade depende da interação com fatores relacionados ao animal e à presença de agentes patogênicos que desencadeia processo inflamatório. Os agentes causadores da mastite na sua maioria são as bactérias, podendo existir ainda fungos, leveduras, vírus e algas.
A mastite é o fator que mais provoca perdas econômicas na cadeia produtiva do leite e para tentar minimizar estas perdas é necessário um controle rigoroso da higiene da mama, boas práticas na ordenha e um eficiente programa de sanidade animal. A prevalência da mastite está relacionada, principalmente, ao manejo antes, durante e após a ordenha. Isso explica a importância da conscientização do ordenhador e dos produtores de leite, quanto aos procedimentos adequados de ordenha, incluindo as formas corretas de higienização e desinfecção do ambiente, do animal, do profissional e de todos os utensílios utilizados na ordenha.
Para tentar manter o rebanho longe da mastite o melhor caminho é a prevenção. Já que a ordenha é o momento mais importante da atividade leiteira, deve ser o primeiro lugar para se instituir um controle da mastite e assim possibilitar a melhoria da qualidade do leite.
Para isto devemos basear o controle da mastite em cuidados básicos de sanidade. Primeiramente a atenção deve estar voltada para o correto manejo de ordenha, que deve ser realizada por ordenhadores treinados em boas praticas de ordenha e com conhecimento mínimo em lactação e funcionamento e manutenção do equipamento bem como no procedimento de ordenha manual e mecânica.
Em seguida, instituir o teste da caneca de fundo escuro diariamente, pois este permite o diagnóstico da mastite clínica e diminui o índice de contaminação do leite.
Após a retirada dos primeiros jatos, efetua-se a lavagem dos tetos com água limpa e secagem em seguida realiza a imersão completa dos tetos numa solução desinfetante com uma concentração menor que na solução utilizada no pós-ordenha (pós-dipping), para redução da contaminação bacteriana (hipoclorito de sódio a 2% ou iodo a 0,3% ou, ainda, clorexidine a 0,3%). Estabelecer uma linha de ordenha, deixando as vacas que apresentaram mastite nos últimos meses por último e iniciando sempre com as vacas sadias e que não apresentaram mastite. E separar do rebanho vacas com mastite clínica.
Com estes cuidados básicos é possível controlar a mastite no rebanho ou pelo menos diminuir a incidência da doença.
Por Tânia Valeska Medeiros Dantas Simões - Pesquisadora da Embrapa Tabuleiros Costeiros - Aracaju/SE - E-mail: tania.dantas@embrapa.br
Fonte: Embrapa
Foto: http://blog.ourofino.com/ruminantes/2012/06/04/mastite-bovina/
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segunda-feira, 23 de julho de 2012

BRASIL, CELEIRO DO MUNDO

Brasil o futuro Celeiro do Mundo
Há tempo destacada, a participação do Brasil na produção mundial de alimentos deverá ser ainda maior nos próximos anos. O Brasil integra um pequeno grupo de países produtores agrícolas - do qual fazem parte Rússia, Ucrânia, China, Indonésia e Tailândia - que responderá pela maior parte da produção adicional necessária para alimentar a população mundial até 2050. Até lá, de acordo com projeções da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), para atender à demanda, a produção mundial terá de crescer 60%. Nos próximos anos, outros países em desenvolvimento deverão se integrar a esse grupo, mas será cada vez menor a contribuição dos países industrializados para prover o alimento adicional de que o mundo necessitará no futuro.
Para evitar a fome no mundo, na metade deste século, a produção anual de cereais deverá ser 1 bilhão de toneladas maior do que a registrada em 2007 e a de carne precisará aumentar 200 milhões de toneladas. O relatório das duas organizações internacionais, com as projeções para a produção agrícola entre 2012 e 2021 - e que estende algumas delas para 2050 -, leva em conta o crescimento da população mundial, do índice de urbanização e do nível médio de renda no período.
Um dado preocupante do estudo é a redução do ritmo do crescimento anual da produção agrícola mundial, que alcançou 2% nas últimas décadas, mas deverá cair para 1,7% nas próximas. Ainda assim, será um crescimento maior do que o previsto para a população mundial, razão pela qual a produção por habitante continuará crescendo ao ritmo de 0,7% ao ano, estimam a OCDE e a FAO.
Na próxima década, o Brasil deverá registrar o maior crescimento de produção agrícola em todo o planeta. Até 2019, segundo o estudo, a produção brasileira deverá crescer 40%, bem mais do que o aumento estimado para a produção da Rússia, da Ucrânia, da China e da Índia.
Embora com resultados inferiores aos do Brasil, outros países da América do Sul também aumentarão de maneira expressiva sua produção. Desse modo, como observou o diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, "a América do Sul está se convertendo em um grande celeiro" do mundo.
Estudo anterior da OCDE, divulgado no início do ano, mostrou com clareza a evolução da agricultura brasileira da segunda metade do século passado até hoje, destacando o expressivo aumento da produtividade, sobretudo a partir de 1970. Entre 1961 e 2007, enquanto a produtividade de países industrializados como França, Inglaterra e Estados Unidos aumentou menos do que a média mundial do período, de 1,48% ao ano, a do Brasil cresceu 3,6% ao ano, mais do que a média da América Latina, de 2,6%, e dos países em desenvolvimento, de 1,98%.
Na última década, os ganhos alcançados por alguns países, como Rússia e Ucrânia, foram maiores do que os do Brasil, mas esses países tinham um nível de produtividade muito baixo, daí seu crescimento mais rápido no período. Outros países conhecidos por sua forte presença no comércio mundial de produtos agrícolas, como Austrália, Canadá e México, além da Coreia do Sul, ao contrário, ficaram menos eficientes.
É reconhecido o papel fundamental de alguns fatores para o aumento veloz e contínuo da produtividade agrícola no Brasil. O avanço da pesquisa liderado pela Embrapa, com o desenvolvimento de variedades mais adequadas às condições brasileiras e o emprego de técnicas mais produtivas, é um deles. O aumento das exportações, que passou a exigir mais volume e mais qualidade, a preços competitivos, é outro. Os preços internacionais igualmente contribuíram para dar mais eficiência à agricultura do País. Por fim, a nova mentalidade do produtor rural permitiu a adoção de novos métodos de gestão e gerou um conhecimento mais acurado do mercado.
Melhor estaria o campo no Brasil, e poderia aumentar ainda mais rapidamente seus resultados, se dispusesse de infraestrutura e serviços logísticos que lhe garantissem custos competitivos para levar sua produção até o porto.
Extraído do site Pecuaria.com.br - http://www.pecuaria.com.br/info.php?ar=1&&ver=12748Editorial de O Estado de S. Paulo de 21/07/2012 - Foto: http://jornalcorreiodasemana.com.br/site/?p=25260
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MT PRETENDE FAZER FRENTE AO LEITE IMPORTADO

Maior parte da produção leiteira de MT não atende padrões de qualidade
Enquanto os problemas de gestão desestruturam a pecuária de leite nas propriedades de Mato Grosso, da porteira para fora os problemas com o setor se acentuam com o abastecimento da bebida produzida na Argentina e no Uruguai. De olho no mercado consumidor brasileiro os países vizinhos estão investindo na produção de leite. Para não perder espaço e aproveitar o potencial produtivo do estado, os produtores de Mato Grosso querem fomentar a cadeia leiteira com melhora na higiene, manuseio e alimentação dos animais.
De acordo com o 'Diagnóstico da Cadeia do Leite de Mato Grosso', feito pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), a Argentina teve uma produção de 10,5 milhões de litros de leite em 2010, enquanto o Uruguai produziu 1,8 milhão de litros no mesmo ano. Já o Brasil produz 31,6 milhões de litros. Apesar da liderança, muito leite uruguaio e argentino tem sido despejado no mercado, prejudicando a produção brasileira, principalmente a de Mato Grosso.
"Nosso mercado é atrativo", conta o presidente da Cooperativa Lacbom, Ademar Furtado. A empresa, que tem cerca de 1,5 mil associados, pretende expandir a produção nos próximos anos. Segundo ele, em curto prazo a produção deve alcançar a capacidade da cooperativa que é de 240 mil litros de leite por dia. Atualmente os cooperados produzem 170 mil litros de leite por dia, sendo 130 mil destinados para a produção de leite longa vida, em caixinha. "O restante é transformado em queijos, requeijão, entre outros produtos".
Furtado explica que o Brasil não tem políticas públicas eficientes para valorizar a produção regional. "O que produzimos é todo destinado para o mercado interno. Temos condições de aumentar a produção, mas precisamos de incentivos". O aumento da produção, de acordo com o presidente da cooperativa, virá com o incremento da produtividade.
O produtor de São José dos Quatro Marcos, Luiz Carlos dos Santos, também planeja investimentos. Ele conta que a entrada do leite da Argentina e do Uruguai pressionou os preços. "O produtor brasileiro ganhou menos". Mas independente deste cenário, enfatiza que o pecuarista precisa se qualificar. "É preciso saber o quanto gastamos e o quanto ganhos para poder ter competitividade. A cadeia precisa de organização", declara.
Extraído do site: MT Agora - http://www.mtagora.com.br/noticia/4534/agronegocios/maior-parte-da-producao-leiteira-de-mt-nao-atende-padroes-de-qualidade.html - Foto: Assessoria/Famato
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terça-feira, 24 de abril de 2012

GENÉTICA ESTÁ LIGADA AO SUCESSO

Sucesso na pecuária está diretamente ligado à genética
O sucesso ou fracasso de um projeto pecuário voltado à produção de carne ou leite depende fundamentalmente de três pilares, que interagem entre si: genética, nutrição e sanidade. Obviamente que meio ambiente, mão de obra, equipamentos e gestão têm importante parcela de contribuição no processo, porém o manejo sanitário eficiente, a alimentação de qualidade e o padrão genético do gado são fatores indispensáveis.
Aos poucos, o Brasil está aprendendo a priorizar a saúde animal como se deve. As principais doenças estão controladas e a febre aftosa merece cada vez mais atenção dos pecuaristas. Ainda há perigos à espreita, mas é inequívoco o avanço na prevenção e no controle.
No campo da nutrição, a suplementação mineral ganha espaço. Os produtores estão mais atentos ao balanço nutricional das dietas, o que vem contribuindo para aumentar os níveis de produtividade do gado em todas as idades e nos diferentes períodos do ano.
Quanto à genética, há altos e baixos. Por um lado, há raças zebuínas, como nelore, brahman e gir, que apresentam índices de desempenho crescentes e até surpreendentes, ajudando a impulsionar a oferta de carne bovina. Em comum, nelore e gir estão no Brasil há várias décadas, o que possibilitou sua total ambientação às nossas condições e consequente expansão. O sangue nelore, por exemplo, está presente em 80% das cerca de 200 milhões de cabeças de gado do país. Já o brahman, apesar de recém-chegado, disse a que veio e já dá sua contribuição para o fortalecimento da atividade.
Há também as raças de origem europeia, como angus, simental e uma dezena de outras opções com potencial de expansão e características positiva. Mas essas duas fontes genéticas se destacam, cada uma a seu modo: o simental está bastante disseminado pelo Brasil e o angus é a raça preferida pelos criadores que fazem o chamado cruzamento industrial (associação de raças europeias e zebuínas ), potencializando a produtividade das crias em termos de ganho de peso, crescimento, fertilidade, precocidade sexual e oferta de carne de qualidade superior.
Talvez o grande desafio dessas raças, particularmente do angus, por conta do excepcional aumento do seu uso pelos pecuaristas no cruzamento industrial, está na fonte da genética utilizada.
O Brasil tem uma característica interessante, pois seu rebanho angus é formado por uma espécie de mistura bem balanceada entre gado europeu, da América do Norte e Argentina. Sem preconceitos, essa genética importada permanece importante para o contínuo melhoramento do gado nacional. Por outro lado, já há também opções locais de genética de alta qualidade, que devem merecer a atenção dos pecuaristas.
O fato é que a pecuária brasileira é um gigante e, como tal, precisa das mais diferentes contribuições 
genéticas. Há países que selecionam determinadas raças há bem mais tempo que nós e já atingiram patamares de produtividade indiscutíveis. Mas também há méritos internos e os pecuaristas nacionais têm o seu valor no processo de melhoramento do gado aqui, já adaptado às condições brasileiras. Os exemplos de sucesso estão aí com nelore, simental, gir, brahman, girolando e outros. E nunca se pode esquecer que a escolha equivocada da base genética provocará prejuízos por longo tempo.
Por Paulo de Castro Marques - Empresário, pecuarista, e proprietário da Casa Branca Agropastoril, especializada na criação de gado Angus, Brahman e Simental sul-africano. É presidente da Associação Brasileira de Angus (ABA) - E-mail: casabranca@casabrancaagropastoril.com.br
Fonte: Página Rural
Foto: http://adrianorubio.blogspot.com.br/
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