sábado, 14 de fevereiro de 2009

GUANDU É NOVA OPÇÃO PARA ALIMENTAR BOVINOS

A Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos, SP) acaba de lançar uma nova variedade de feijão guandu, denominada BRS Mandarim, dirigida principalmente a pecuaristas e a produtores de cana. A nova variedade foi divulgada durante 20ª edição do Show Rural Coopavel, que ocorreu essa semana em Cascavel.
O guandu mandarim apresenta alta produtividade de forragem (parte verde da planta), que é 10% superior à variedade de guandu mais usada no Brasil, e é indicado para a alimentação de bovinos.
Outra característica é a uniformidade de sementes, que resultam em plantas iguais e uniformes, o que não ocorre com as outras variedades, que apresentam muita mistura. Segundo Rodolfo Godoy, coordenador do programa do guandu na Embrapa Pecuária Sudeste, o mandarim tem ainda boa persistência, o que permite uma vida útil de quatro anos, quando bem manejado. Outras variedades chegam apenas ao segundo ano. Além disso, é moderadamente resistente à macrophomina, fungo que ataca as raízes e mata a planta.
O mandarim possibilitou uma redução de 21% no custo de alimentação em experimentos realizados com novilhas leiteiras. Também se verificou uma redução de 8% no custo por kg de ganho de peso nessas novilhas, devido à redução de concentrado (soja, milho, rações) e fornecimento, na forma de guandu picado, de aproximadamente 20% da ingestão total de matéria seca.
A nova variedade é também indicada para os produtores de cana, para uso na rotação de parte do canavial a cada cinco anos, A planta favorece a descompactação do solo e fixação de nitrogênio.
Os trabalhos foram desenvolvidos em parceria com a Unipast, Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras Tropicais e Embrapa Transferência de Tecnologia (sede e Escritório de Negócios de Campinas, SP).
O nome Mandarim foi dado devido à origem asiática do guandu. A planta provavelmente surgiu na China, que é parceira do Brasil e mantém intercâmbio com a Embrapa.
As diversas variedades de guandu fixam nitrogênio no solo a partir da atmosfera, tem alto teor de proteínas – cerca de 20% – , boa resistência à seca (possui raízes profundas que conseguem buscar água nas camadas mais profundas do solo), além de boa digestibilidade nos bovinos. A leguminosa é rústica, o que facilita sua implantação e manejo, inclusive em solos de baixa fertilidade. Mas não tolera encharcamento e necessita de alta luminosidade durante a formação das vagens.
O lançamento oficial da variedade mandarim será em 28 de abril, em dia de campo na Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos. Mas as sementes já estão comercializadas por algumas empresas privadas.
Fonte: Folha de Londrina
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